//E se Portugal fosse um paciente? “Temos como doenças crónicas o amiguismo e cunha, que degeneram em corrupção”

E se Portugal fosse um paciente? “Temos como doenças crónicas o amiguismo e cunha, que degeneram em corrupção”

Sintomas

Ansiedade e medo do futuro. Falta de confiança no futuro.

Sinais clínicos

Depressão económica, queda da economia – em especial serviços. Crescimento económico anémico há 20 anos. Dívida excessiva e dificilmente sustentável (pública e privada).

Exames clínicos e análises

PIB com queda estimada de 7 a 12. Desemprego a atingir tecto de 10/15 por cento.

Terapêutica

A prescrição para a crise económica tem de ser global e não ter palpites nacionais ou de ocasião. Assim como na pandemia não existe abordagem nacional. A ciência é universal e temos, por isso, aplicado e bem terapêutica e medidas seguindo guidelines internacionais de referência (OMS/ Imperial College/etc).

Para esta crise económica temos a ajuda de fundos europeus em dimensão nunca vista e temos de os aplicar sem invenções e desvios do passado.

A Nação tem como doenças crónicas e vícios antigos o amiguismo e cunha, que degeneram facilmente em corrupção – que age como cancro metastizado. Na última década este tumor destruiu instituições financeiras de referência e atingiu o centro do poder executivo.

Temos uma tendência para a navegação à vista e para o palpite em vez de estudo objetivo e planeamento. E quando planeamos gostamos de improvisar.

Desta vez, a terapêutica tem de ser decidida pelos melhores especialistas, não apenas por um ou dois, com abertura e transparência.

Assim como na medicina estamos ao nível dos melhores, na economia devemos seguir exemplos de países com a nossa dimensão e que tiveram crescimento económico robusto ao longo dos últimos anos e décadas.

Terapêutica recomendada

Estratégia racional.

E se a nossa economia fosse um aluno? "Com o governo de José Sócrates veio a boémia"

Objetivo central

Crescimento económico robusto não inferior a três por cento/ano na próxima década.

Aplicar a maioria dos fundos de Bruxelas diretamente nas empresas e na industrialização, nomeadamente nas áreas da saúde (indústria farmacêutica e turismo de saúde ), metalomecânica e agro-indústria.

Aposta no Mar e novas energias renováveis, economia verde, mas sem aventuras e megalomania.

Tornar definitivamente Portugal num Hubb, como refere o professor Costa e Silva, portos, aeroportos e ferrovia de alta velocidade em T deitado, Corunha-Faro e Lisboa/Setúbal/Sines – Madrid.

Modernizar o Estado para podermos diminuir IRC e IRS, sem isso não haverá investimento estrangeiro na nossa economia – e esse é a chave. Os fundos da Europa são os analgésicos, o investimento privado robusto serão os antivíricos eficazes.

A nossa mudança de atitude, com rigor, decência e transparênci , espírito empreendedor e solidário, e, sobretudo, cultura de responsabilidade, trabalho, empenho e ambição serão a vacina.

Investir na formação e educação, e, sobretudo, investir numa cultura de trabalho, esforço , de auto-confiança.

Vencer o vírus do medo, medo do futuro. Se nos aplicarmos e não inventarmos, sem megalomanias, com passos sólidos, deixaremos uma Nação melhor aos nossos filhos .

Objetivo final

Desenvolvimento económico e socialmente equilibrado, sem pobreza e com estado social sustentável, sociedade aberta e cosmopolita.

O futuro só depende de nós!

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