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A economia espanhola cresceu 0,5% no primeiro trimestre do ano, comparando com o anterior, segundo uma estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Espanha divulgada esta sexta-feira.
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Este crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Espanha entre janeiro e março é quase igual ao do trimestre anterior (0,4%), revelam as estimativas. Já comparando com os mesmos meses de 2022, o PIB de Espanha cresceu 3,8% entre janeiro e março.
O INE diz que para este comportamento do PIB no primeiro trimestre contribuiu o incremento do investimento privado e das exportações, que permitiram o crescimento da economia apesar da diminuição do consumo.
A procura interna (consumo e investimento) retirou 0,8 pontos ao PIB no primeiro trimestre, mas a procura externa (exportações e importações) contribuíram positivamente com 1,3 pontos, segundo o INE.
A economia espanhola cresceu 5,5% no ano passado, um aumento igual ao de 2021 e, nos dois casos, o maior desde 1973.
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Segundo o INE, o valor do PIB de Espanha no conjunto do ano passado, foi 1.327.108 milhões de euros a preços correntes, mais 10% do que em 2021, mas ainda abaixo do valor pré-pandemia.
O Banco de Espanha estimou, no final de março, que o PIB espanhol recupere o nível anterior à pandemia de covid-19 no segundo semestre deste ano.
O banco central de Espanha previu que a economia espanhola cresça 1,6% em 2023, mais 0,3 pontos percentuais do que na estimativa anterior, uma revisão em alta que justificou com a melhoria das perspetivas à escala global (após a abertura da economia chinesa com o levantamento das restrições associadas à pandemia), o desempenho do mercado de trabalho e a recuperação do turismo.
Já a Comissão Europeia estima um crescimento do PIB espanhol este ano de 1,4%, segundo uma previsão divulgada em meados de fevereiro que também melhorou em quatro pontos percentuais a perspetiva anterior.
Para 2024, Bruxelas manteve a estimativa de crescimento de 2% para a economia espanhola.
A Comissão Europeia disse que Espanha “resistiu relativamente bem aos choques negativos” na economia provocados pela guerra na Ucrânia.
“A resiliência da economia foi sustentada pela forte recuperação do turismo durante a época de verão e pelo dinamismo do consumo privado, também apoiado pela evolução positiva do mercado de trabalho”, segundo Bruxelas.
A Comissão Europeia sublinhou que, “apesar da perda do poder de compra real”, houve uma “desaceleração da inflação a partir do outono de 2022” que “contribuiu para uma maior confiança dos consumidores e das empresas, sustentando por sua vez o consumo e o investimento no final do ano”.
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