A produção de eletricidade da EDP com origem em energia hídrica aumentou 86% nos primeiros nove meses de 2018 na Península Ibérica, face a igual período do ano passado, enquanto as centrais a gás natural da empresa em Portugal e Espanha viram a sua produção cair 34% e as centrais a carvão produziram menos 20%.
“A produção hídrica aumentou 73%, em virtude de recursos hídricos mais elevados na Península Ibérica e no Brasil. Em Portugal, os recursos hídricos situaram-se 20% acima da média histórica, e parte significativa desta melhoria refletiu-se no reenchimento dos reservatórios (níveis de reservatórios muito abaixo em dezembro de 2017), ao invés de serem usados para a produção de eletricidade”, explicou a EDP num comunicado enviado à CMVM.
Os resultados financeiros da EDP entre janeiro e setrmbro de 2018 serão divulgados no próximo dia 8 de novembro, após o fecho dos mercados.
No total, a produção de eletricidade aumentou 5% até setembro de 2018 (por comparação com 2017), com um crescimento de 25% na produção a partir de energia renovável. O produção eólica em todos os territórios onde a empresa opera (América do Norte, Europa e Brasil) cresceu 4% em resultado do aumento da capacidade em operação.
“A nova capacidade instalada adicionada nos últimos 12 meses (576 MW) é 100% renovável: mais 516 MW respeitam a parques eólicos, e 60 MW correspondem a um parque solar nos EUA”, refere a EDP, acrescentando que “a capacidade instalada aumentou 2% nos últimos 12 meses para 27 GW, dos quais 74% provém de fontes de energia renovável”.
Quanto ao número de clientes, nos primeiros nove meses de 2018 a EDP aumentou a sua carteira em apenas 0,4% na eletricidade, passando para 4,1 milhões de clientes em Portugal. No gás, o aumento foi de 2,2%, para os 644 mil clientes, “através da maior penetração das vendas de serviços, particularmente da oferta dual”.
“O volume de eletricidade distribuída cresceu em todos os mercados da EDP, com destaque para Portugal, com um aumento de 3% entre 2017 e 2018, impulsionado sobretudo pelo segmento residencial”, refere a EDP no mesmo comunicado.
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