A nacionalização da Efacec falhou objetivos e pode ter um custo final acima dos 500 milhões de euros.
Segundo o “Observador”, a auditoria que está a ser feita pelo Tribunal de Contas aponta que a intervenção do Estado na empresa pode ter um acréscimo de 80 milhões de euros, depois de se saber que já custou 484 milhões de euros.
Ao todo, a nacionalização da empresa teria assim um valor de 564 milhões de euros, devido às responsabilidades contingentes assumidas pela Parpública na venda, mais tarde, ao fundo alemão Mutares, em outubro de 2023.
Ainda de acordo com o jornal digital, o Estado pode recuperar parte destes valores, mas a intervenção na Efacec não cumpriu nenhum dos objetivos iniciais.
O capital social da empresa foi reduzido a zeros e, de seguida, aumentado para 300 milhões de euros. A Mutares contribuiu só com 15 milhões de euros, enquanto a Parpública injetou 209,45 milhões de euros, somados aos 75,54 milhões de euros da emissão de novas ações.
O Banco de Fomento comprou, igualmente, 35 milhões de euros em obrigações convertíveis.
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