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A notificação, que “diz respeito a uma pessoa estreitamente relacionada com pessoas com responsabilidade de direção, na medida em que Duarte Paulo Teixeira de Azevedo e Carlos António Rocha Moreira da Silva são membros do órgão de administração da Sonae Indústria, SGPS, S.A. e membros do órgão de administração da Efanor Investimentos, SGPS, S.A.”, mostra que a “holding” continua a reforçar a sua posição na empresa, à qual lançou uma oferta pública de aquisição em julho.
Assim, na quarta-feira a Efanor adquiriu 280.493 ações da Sonae Indústria, e na quinta-feira comprou mais 205.498 títulos.
No dia 14 de setembro, a “holding” comprou 778.437 ações, depois de a 07 e 08 de setembro, ter adquirido, na primeira operação, 23.276 títulos e 13.361 ações na segunda, segundo uma nota enviada ao mercado em 09 de setembro.
De acordo com dados de 29 de setembro, publicados no “site” da Sonae Indústria, a Efanor contava com 74,28% das ações do grupo da Maia, estando 2,37% em participações qualificadas, nas mãos da ODDO BHF Asset Management, segundo a mesma informação, e 23,35% em “free float” (dispersas).
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No dia 02 de outubro, o grupo Goldman Sachs anunciou que deixava a estrutura acionista da Sonae Indústria, segundo um comunicado, depois da “devolução das ações dadas como garantia pela ODDO BHF SCA à Goldman Sachs International no contexto de um empréstimo margem”.
Em 31 de julho, a Efanor, a maior acionista do grupo Sonae, lançou uma “oferta pública geral e voluntária de aquisição de ações representativas do capital social” da Sonae Indústria e Sonae Capital, de acordo com dois comunicados enviados ao mercado.
No caso da Sonae Indústria, a Efanor detinha, diretamente ou por outras vias, direitos de voto “inerentes a 31.150.266 ações representativas de cerca de 68,608% do capital social e direitos de voto”.
A contrapartida oferecida pela Efanor é de 1,14 euros por ação e incorpora “um prémio de 68,4%” em relação ao preço médio ponderado das ações nos seis meses imediatamente antes de 30 de julho deste ano, de 0,667 euros, segundo o comunicado.
A eficácia da oferta “ficará subordinada a que a oferente passe a deter, em consequência de oferta pública de aquisição, mais de 90% dos direitos de voto” da Sonae Indústria, segundo a mesma nota.
A Efanor admite ainda retirar a Sonae Indústria da bolsa.
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