Elisa Ferreira não avançou com a candidatura à presidência do Mecanismo Único de Supervisão. A vice-governadora do Banco de Portugal era apontada pela Bloomberg como uma das fortes candidatas à liderança da entidade que manda na supervisão dos bancos europeia. Mas, apesar do apoio demonstrado por alguns países, a antiga eurodeputada optou por não entrar na corrida à sucessão de Danièle Nouy, sabe o Dinheiro Vivo.
O prazo para oficializar as candidaturas terminou na passada sexta-feira. Além de Elisa Ferreira, a Bloomberg apontava Sharon Donnery, vice-governadora do Banco da Irlanda, como outro dos nomes fortes para a liderança do Mecanismo Único de Supervisão. A irlandesa Liderou o grupo de trabalho do BCE para lidar com o crédito malparado e já foi elogiada por Danièle Nouy. Já Elisa Ferreira reunia pontos fortes como o papel ativo que teve, enquanto eurodeputada, na reforma do setor bancário europeu.
Apesar de as fontes citadas pela Bloomberg indicarem que a preferência era ter uma mulher na liderança do Mecanismo Único de Supervisão para assegurar a diversidade de género, havia outros potenciais candidatos. Caso o cargo de quem fica a mandar na supervisão europeia vá para Itália, a agência aponta os nomes de Andrea Enria (antigo responsável da Autoridade Bancária), Ignazio Angeloni (que é o representante do BCE no Conselho do Mecanismo Único de Supervisão) e Fabio Panneta, que também integra o conselho da entidade que assegura a supervisão na Europa.
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