O governo prevê mais emissões de dívida este ano. Com o último leilão de Obrigações do Tesouro, realizado no ano passado, o Estado tinha praticamente concluído a meta de pouco mais de 15 mil milhões de euros para a emissão de dívida de médio e longo prazo no total de 2018.
Mas na proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, na composição do financiamento para este ano o valor previsto a emitir em Obrigações do Tesouro sobe para 17,3 mil milhões de euros. No financiamento de 2018 o governo aponta ainda para um contributo positivo de dois mil milhões de euros das famílias (mil milhões de euros em certificados de poupança e outros mil milhões em Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável).
No documento não é explicado o motivo para a revisão em alta das Obrigações do Tesouro este ano. Mas na semana passada o Secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, tinha salientado que era “realista a possibilidade de novos pagamentos antecipados do empréstimo do FMI”.
Caso esse reembolso avance, e de forma a não comprometer a almofada financeira, poderia ser necessário fazer novas emissões de dívida. Portugal deve ainda 4,65 mil milhões de euros à instituição liderada por Christine Lagarde.
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