//Emprego em Portugal sobe à custa de máximo histórico de contratos precários

Emprego em Portugal sobe à custa de máximo histórico de contratos precários

Os contratos precários registaram uma subida recorde no segundo trimestre deste ano.

De acordo com o Jornal de Negócios, que cita dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o aumento do emprego tem sido feito à custa do aumento muito significativo dos contratos a prazo e outros vínculos ainda mais precários, sobretudo nos setores da restauração, alojamento, indústria e construção civil.

Entre 1 de abril e 30 de junho, Portugal tinha quase cinco milhões de pessoas empregadas.

No espaço de um ano, os contratos a termo e as relações laborais instáveis representaram quase 80% dos 110 mil empregos gerados.

Tendência oposta é a dos contratos sem termo que aumentaram apenas 0,7%.

Por outro lado, apesar dos sinais de retoma, o emprego qualificado continua em baixa.

No segundo trimestre deste ano, o país perdeu 128 mil trabalhadores com curso superior, menos 7% do que em igual período em 2022, segundo adianta o Expresso.

Dos cerca de cinco milhões de trabalhadores em Portugal, um milhão e 600 mil têm um curso superior.

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