Os empresários portugueses consideram que uma bolha de ativos é o maior risco que enfrentam na próxima década.

• Esta é uma das conclusões do relatório ‘Riscos Regionais dos Negócios 2019’ elaborado pelo Fórum Económico Mundial, em parceria com o Grupo Marsh & McLennan Companies e o Grupo Zurich, divulgado esta segunda-feira.

O segundo maior risco identificado pelo estudo é uma “falha de mecanismo financeiro ou institucional”, seguido de uma “falha de governance nacional”, “ataques cibernéticos” e “crises orçamentais”, ambos em quarto lugar na lista dos potenciais riscos para o desenvolvimento de negócios.

“Face aos resultados do ano anterior, verificamos algumas alterações: em 2018 a ‘bolha de ativos’ ocupava o terceiro lugar no ranking, a ‘falha de mecanismo financeiro ou institucional’ o primeiro lugar e a ‘falha de governance nacional’ o segundo lugar”, refere um comunicado acerca do relatório.

“Em contrapartida, surgem dois novos riscos em 2019: os ‘ataques cibernéticos’ e as ‘crises orçamentais’, que substituem os ‘fenómenos climáticos extremos’ e o ‘choque dos preços de energia’”, destaca.

Segundo o relatório, os ‘ataques cibernéticos’ são apontados como o principal risco na Europa e na América do Norte, pelo segundo ano consecutivo, “evidenciando o aumento da sofisticação e proliferação deste tipo de ataque”.

A nível mundial, o principal risco identificado é o das ‘crises orçamentais, seguindo-se os ‘ataques cibernéticos”.

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