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Os patrões apelam ao Governo que crie um fundo para ajudar as empresas em dificuldades. Na próxima semana, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) vai apresentar ao Governo uma proposta para um apoio direto do Estado às empresas que precisam de liquidez, uma vez que as linhas de crédito estão em vias de esgotar-se.
A notícia é avançada nesta sexta-feira pelo jornal “Público, segundo o qual a ideia de António Saraiva, presidente da CIP, é propor a entrada do Estado, com capital de risco, nas empresas, para as manter durante o período de crise provocado pela pandemia de Covid-19.
A direção da associação ainda está a estudar os termos da proposta que pretende apresentar ao Governo.
Este tipo de operações não é novo: o Estado é acionista de empresas, entrando com capital como investidor, com o objetivo de mais tarde vender a sua participação.
O valor de 13 mil milhões disponibilizados até agora, em crédito, pelo executivo de António Costa não é, nas contas da CIP, suficiente. A associação defendeu um pacote de, pelo menos, 20 mil milhões de euros.
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