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Várias empresas de transporte pedem a impugnação judicial da nova greve dos motoristas de matérias perigosas, avança o jornal ECO.
Um escritório de advogados vai intentar uma nova providência cautelar contra a intenção dos motoristas de fazerem greve às horas extraordinárias, fins de semana e feriados.
Segundo os advogados, não existe a figura de trabalho suplementar no setor.
A nova greve dos motoristas de matérias perigosas está marcada para 7 a 22 de setembro.
Na próxima segunda-feira, Governo, patrões e Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) reúnem-se para discutirem os serviços mínimos a aplicar na greve.
Sem se adiantar em comentários, o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, prefere esperar por segunda feira…
“Será nessa reunião que vão ser avaliadas todas as circunstâncias e implicações da greve e só a partir daí é que se poderá avaliar com exatidão e profundidade aqueles que serão os serviços mínimos, com total tranquilidade”, afirma Miguel Cabrita.
O líder do PSD, Rui Rio, não vê razões para a marcação de serviços mínimos, porque se trata de uma greve às horas extraordinárias.
Já Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, espera que Antram e sindicato regressem à mesa das negociações sem pré-condições definidas.
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