O novo crédito concedido a particulares para a compra de habitação desceu para os 734 milhões de euros, em fevereiro de 2019, mantendo a tendência de queda registada em janeiro.
Apesar da queda, é o valor mais alto dos últimos nove anos de novos empréstimos à habitação concedidos no mês de fevereiro.
No primeiro mês de 2019, os novos empréstimos à habitação recuaram para 747 milhões de euros, quebrando a tendência de subida que se registava desde setembro de 2018.
A taxa de juro média registada nas novas operações de crédito a particulares para habitação caiu três pontos base, em termos mensais, para 1,37%, adiantou o Banco de Portugal, numa nota de informação estatística, divulgada esta terça-feira.
Os novos empréstimos concedidos a particulares para consumo aumentaram para 365 milhões de euros de 338 milhões de euros em janeiro, O novo crédito concedido para outros fins subiu para 163 milhões de euros de 133 milhões de euros no mês anterior.
Em julho de 2018 entraram em vigor recomendações do Banco de Portugal para apertar as condições de concessão de novos créditos à habitação e ao consumo.
Os bancos portugueses não esperam uma alteração na procura e nas condições para a concessão de crédito no segundo trimestre de 2019, segundo o ‘Inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito’, divulgado esta terça-feira pelo supervisor.
Quanto aos depósitos de particulares nos bancos residentes, caíram para 144,9 mil milhões de euros no final de fevereiro de 2019, de 145 mil milhões de euros no mês anterior.
“O valor médio da taxa de juro dos novos depósitos até um ano, reduziu 1 ponto base, para 0,13%, o que representa um novo mínimo histórico”, refere o Banco de Portugal.
A taxa de juro média dos novos depósitos de empresas, até um ano, desceu um ponto base para 0,11%.
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