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O endividamento do setor não financeiro atingiu em junho um novo máximo de 762,5 mil milhões de euros, um aumento de cinco mil milhões de euros em termos mensais.
“Relativamente ao final de 2020, o endividamento do setor não financeiro aumentou 14,1 mil milhões de euros. Esta subida deveu-se aos aumentos de 8,1 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 6,0 mil milhões de euros do endividamento do setor privado”, refere o Banco de Portugal numa nota de informação estatística divulgada esta quinta-feira.
Do total de endividamento, “350,5 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 412,0 mil milhões de euros ao setor privado”.
Segundo o Banco de Portugal, o aumento registado no “endividamento do setor público resultou, sobretudo, dos acréscimos registados no endividamento junto do setor financeiro [4,4 mil milhões de euros] e no endividamento perante o exterior [3,0 mil milhões de euros]”.
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No caso das empresas, o endividamento cresceu 4,0 mil milhões de euros, “subida explicada principalmente pelo financiamento obtido junto do setor financeiro [2,2 mil milhões de euros] e do exterior [1,8 mil milhões de euros]”.
Quanto aos particulares, o endividamento subiu 2,0 mil milhões de euros, “refletindo o incremento do financiamento obtido junto do setor financeiro”.
Atualizada às 11H39 com mais informação
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