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O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) diminuiu em julho 1,2 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, para 761,3 mil milhões de euros, informou esta terça-feira o Banco de Portugal (BdP).
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Segundo o BdP, o endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) diminuiu 3,2 mil milhões de euros, para 347,3 mil milhões de euros, tendo esta redução sido sobretudo “junto do exterior”.
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Pelo contrário, acrescenta, o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) aumentou 2,0 mil milhões de euros, para 414,0 mil milhões de euros.
O endividamento das empresas privadas junto do exterior e do setor financeiro cresceu, respetivamente, 0,9 e 0,6 mil milhões de euros e o endividamento dos particulares junto do setor financeiro aumentou 0,5 mil milhões de euros.
De acordo com o BdP, no final de julho, as empresas do comércio e das indústrias eram as que mais contribuíam para o endividamento das empresas privadas.
O seu endividamento representava, respetivamente, 17,6% e 17,1% do total. Seguiam-se as empresas dos setores das atividades imobiliárias (11,7%) e da eletricidade, gás e água (10,2%).
No mês em análise, o aumento do endividamento foi transversal às várias classes de dimensão, no entanto, foi nas grandes empresas que se registou o crescimento mais acentuado (1,1 mil milhões de euros em relação a junho de 2021).
O endividamento total das empresas privadas cresceu 1,8% em relação a julho de 2020 (tinha crescido 1,6% no mês anterior), acrescentou.
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