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As entidades não bancárias representavam 132.325 milhões de euros, no final de 2022, o equivalente a 29% do ativo do setor financeiro, mais 168,7 milhões de euros que em termos homólogos, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
Em termos subsetoriais, os totais do ativo das instituições financeiras cativas e prestamistas e dos auxiliares financeiros aumentaram, respetivamente, 414,4 milhões de euros e 968,2 milhões de euros em relação ao final de 2021, para 96.982,5 milhões de euros e 6.430,5 milhões de euros.
Por sua vez, o total do ativo dos outros intermediários financeiros — sem sociedades de seguros e fundos de pensões — recuou 1.213,9 milhões de euros no mesmo período, para 28.912 milhões de euros.
“A redução do total do ativo dos outros intermediários financeiros reflete a contração da atividade dos fundos e sociedades de titularização de crédito. Em 2022, o montante de empréstimos titularizados reduziu-se 2,6 mil milhões de euros e totalizava, no final do ano, 16,9 mil milhões de euros, menos de um terço do máximo histórico de 57,8 mil milhões de euros observado em 2011”, refere o BdP numa nota de informação estatística sobre outros intermediários financeiros auxiliares financeiros e instituições financeiras cativas e prestamistas.
Em 2022, 63% das instituições não monetárias eram auxiliares financeiros, 34% eram instituições financeiras cativas ou prestamistas e 3% representavam outros intermediários financeiros.
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Em termos de peso no total de ativo, era verificável que as instituições financeiras cativas ou prestamistas representavam 73% do total, outros intermediários financeiros 22% e auxiliares financeiros 5%.
O banco central sublinha que, embora não estejam autorizadas a captar depósitos ou equiparados, “as instituições financeiras não monetárias são relevantes para a economia, pois canalizam fundos entre os agentes económicos com capacidade de gerar poupança e aqueles que necessitam de fundos”.
O BdP refere ainda que no final de 2022, o setor bancário português — composto pelos bancos residentes em Portugal e pelo banco central — representava 71% do total do ativo do setor financeiro, ainda que integrasse 1% do total de entidades.
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