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Pedro Nuno Santos disse esta terça-feira, 5, que se não tivessem existido despedimentos na TAP, o Estado teria injetado 4,5 mil milhões de euros.
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“Não saíram quatro mil trabalhadores da TAP, mas saíram muitos”, esclareceu, em resposta, ao deputado do Chega, Filipe Melo, durante a Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
“O que tínhamos de fazer era conseguir salvar a empresa e isso implicava um plano de reestruturação. A alternativa era que em vez de injetar 3,2 mil milhões de euros teríamos de injetar 4,5 mil milhões de euros, além de que não teríamos tido a aprovação de Bruxelas”.
O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação assumiu que o plano de reestruturação, que implementou despedimentos e cortes salariais na companhia, foi “agressivo e duro para os trabalhadores mas era essencial para salvar os trabalhadores”.
Já em resposta ao deputado da Iniciativa Liberal, Bernardo Blanco, sobre se a TAP pretendia devolver ou não o dinheiro público que recebeu, Pedro Nuno Santos referiu que era de conhecimento geral que parte do capital teria de ficar na companhia e não ser devolvido.
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“Chama-se empréstimo, é o termo usado. Não sabíamos qual seria a evolução da pandemia, mas todos sabíamos que uma parte teria de ser convertida em capital. A TAP estava desequilibrada, encharcada em dívidas e com capitais próprios negativos. A consequência normal é que parte do empréstimo seja usado para limpar a dívida”, afirmou.
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