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O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, anunciou no sábado à noite que as restrições aplicadas às relações dos funcionários do Departamento de Estado com Taiwan, “destinadas a apaziguar Pequim”, vão terminar.
“As nossas duas democracias compartilham valores comuns de liberdade individual, Estado de Direito e respeito pela dignidade humana. A declaração de hoje reconhece que as relações EUA-Taiwan não precisam de estar acorrentadas a restrições autoimpostas pela nossa burocracia”, explicou Pence, num comunicado.
O anúncio ocorre menos de duas semanas do fim do mandato do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que colocou a China como principal rival e inimigo de Washington.
A China considera Taiwan uma província rebelde que deve regressar à sua soberania, retirando-lhe o estatuto que lhe permite autonomia política, desde 1949.
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Embora os Estados Unidos tenham cortado relações diplomáticas oficiais com Taipei, em 1979, para agradar ao regime chinês, Washington continuou a manter intercâmbios e o Governo de Donald Trump aumentou as vendas de armas para a ilha.
Em agosto de 2020, o secretário de Saúde norte-americano, Alex Azar, viajou a Taiwan, naquela que foi a visita de maior destaque de Washington desde 1979.
A visita ocorreu num momento de grande hostilidade entre a China e os Estados Unidos, em várias frentes, incluindo comércio e tecnologia.
Taiwan é uma das questões mais delicadas para Pequim, que declarou em várias ocasiões a sua intenção de reconquistar o território à força, se necessário.
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