As exportações portuguesas de gelados registaram no ano passado um aumento significativo, de 38%, em quantidade, tendo subido, num ano, de 29 mil toneladas para perto de 40 mil, apurou o organismo de estatística da Comissão Europeia, o Eurostat.
O retorno monetário acompanhou a mesma evolução ascendente. Aquelas vendas de gelados traduziram-se em 8,890 milhões de euros, um acréscimo de 13,6% em relação a 2018.
A balança comercial ficou a ganhar, uma vez que as importações, pelo contrário, recuaram. Em quantidade, apenas entraram no país 7748 toneladas, quando um ano antes tinham sido 10 mil, numa diminuição de 24,2%. As compras ao exterior valeram 1,758 milhões de euros, menos 15,98% na comparação com um ano antes.
Quem mais produz
Mas Portugal está longe do pódio europeu dos países exportadores, ou mesmo do ranking dos maiores produtores.
As cinco potências exportadoras são lideradas pela França (552 mil toneladas), seguida pelos Países Baixos (385 mil), a Alemanha (288 mil), a Itália (183 mil) e a Espanha (162 mil). Portugal aparece na 11.ª posição.
Já quanto a saber quem produz mais é a Alemanha que surge em primeiro lugar, ao ter assegurado no ano passado a produção de 635 milhões de litros de gelados. A Itália faz jus à sua fama e aparece na segunda posição (554 milhões). França, a maior exportadora, está no terceiro lugar (451 milhões) entre os produtores, embora sejam dados de 2018.
Para Portugal, os dados mais recentes da produção nacional são de 2017. Nesse ano, levaram o selo português 37 milhões de litros de gelado, colocando o país no 11.º lugar no contexto dos membros da União Europeia.
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