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As taxas Euribor subiram esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde o verão de 2020.
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A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje para -0,393%, mais 0,009 pontos do que na sessão anterior e atual máximo desde agosto de 2020, verificado pela primeira vez em 16 de março, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor também subiu, para -0,487%, mais 0,006 pontos do que na quinta-feira e novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou, ao ser fixada em -0,207%, mais 0,009 pontos e um novo máximo desde julho de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
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As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido em 3 de fevereiro que pode vir a subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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