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Europa tem alternativas para substituir parcialmente o gás russo, dizem especialistas

A Europa pode contar com fontes de fornecimento alternativas para substituir parcialmente o gás natural russo, que representa mais de 40% das importações europeias daquela matéria-prima e que podem ser afetadas pela crise ucraniana, defenderam especialistas.

Em declarações à France-Presse (AFP), especialistas consideraram “improvável” a interrupção total do abastecimento de gás natural russo, mas apontaram alternativas.

“Os gasodutos vêm da Noruega, Argélia e Azerbaijão, mas esses países não têm capacidade de produção adicional”, indicou Thierry Bros, professor da Sciences Po Paris.

Assim, prosseguiu, a Europa está de olhos postos no fornecimento de gás natural liquefeito (GNL), que pode chegar por navio, proveniente de qualquer parte do mundo.

Do outro lado do Oceano Atlântico, os Estados Unidos anunciaram que estão a trabalhar em “fornecimentos alternativos, que cobrem uma maioria significativa de potenciais cortes” no fornecimento de gás russo à Europa.

Nesse sentido, o Presidente Joe Biden tem já uma reunião agendada com o Emir do Catar, o maior exportador mundial de GNL, na próxima semana.