A aprovação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) será o grande teste da maioria relativa do Governo de Luís Montenegro e mais de metade (52%) dos associados da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) inquiridos no barómetro ACEGE/Renascença/ECO admite estar preocupada, com o eventual chumbo e consequente gestão do país por duodécimos.
Curiosamente, a maioria (56%) também admite que a atividade da respetiva empresa não será penalizada se o OE2025 não passar, contra apenas 30% que receia algum tipo de impacto negativo.
Para 44%, não constitui um problema se o Orçamento do Estado chumbar.
Já a descida do IRC reúne mais consenso. A aprovação do diploma, que será votado fora do Orçamento do Estado, é considerada prioritária para mais de 62%.
A maioria dos inquiridos (57%) também confia que depois do primeiro corte nas taxas de juro, decidido pelo Banco Central Europeu em junho, o acesso ao financiamento vai melhorar.
O Governo tem conseguido chegar a acordo com diferentes estruturas sindicais e setoriais e, embora continuem a ser marcadas greves, são agora em menor número. Em algumas empresas as paralisações chegaram a atingir períodos históricos, mas não afetaram os negócios dos associados da ACEGE. Mais de 80% diz não ter sido afetado este ano, direta ou indiretamente, por paralisações dos trabalhadores.
Antes de arrancarem as negociações salariais para 2025, em sede de Concertação Social, que dão o mote para os privados, mais de 90% deixa o aviso: “ética e moralmente os associados da ACEGE têm uma responsabilidade acrescida para com os trabalhadores, no processo de negociação salarial”.
São os resultados do último barómetro ACEGE/Renascença/ECO, enviado por email a 1.094 associados da ACEGE, através da Netsonda, entre 27 a 30 de julho. Responderam 99 pessoas.
Este barómetro tem como objetivo saber a opinião dos Associados da ACEGE, não é uma sondagem de opinião.
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