//Excedente externo cai 67% até março, para 1,2% do PIB

Excedente externo cai 67% até março, para 1,2% do PIB

Nos primeiros três meses do ano, o excedente externo representou 1,2% do PIB trimestral, que compara com 3,28% no último trimestre de 2024 e com 3,82% no período homólogo.

Em valor, o excedente externo no final de março era de 829 milhões de euros, menos 67,3% que no mesmo período do ano passado, segundo os dados publicados esta terça-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

Ao longo dos primeiros três meses do ano, o saldo acumulado das balanças corrente e de capital foi sempre inferior ao registado até março de 2024.

O BdP explica esta evolução com o aumento de 1.546 milhões de euros do défice de balança de bens, o aumento das importações (mais 1.674 milhões de euros) acima das exportações (mais 128 milhões de euros), e o défice da balança de rendimento primário, devido à menor atribuição de fundos da União Europeia a título de subsídios (menos 361 milhões de euros).

No final de março, a capacidade de financiamento da economia portuguesa traduziu-se num saldo da balança financeira de 1.215 milhões de euros. As instituições financeiras não monetárias, sem sociedades de seguros e fundos de pensões, foram o setor que mais contribuiu para este saldo.

O banco central registou a maior redução de ativos líquidos sobre o exterior, sobretudo com o “aumento dos passivos na forma de depósitos”.

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