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As exportações de têxteis e vestuário cederam quase 8%, nos dois primeiros meses do ano, em comparação com o período homólogo, para 823 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).
“Nos primeiros dois meses do ano, o valor das exportações ascendeu a 823 milhões de euros, menos 7,7% face ao mesmo período de 2020”, indicou, em comunicado, a ATP, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Só em fevereiro, estas exportações registaram uma quebra de 5%, em comparação com o mesmo mês de 2020, para 414 milhões de euros.
As exportações do setor começaram a recuar em fevereiro de 2020 (menos 1,3%), impactadas pela disrupção da cadeia de abastecimento, o que se intensificou nos meses seguintes devido às medidas de confinamento para travar a propagação da covid-19.
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Entre janeiro e fevereiro, as exportações de matérias-primas têxteis perderam 4,6%, enquanto as de vestuário diminuíram quase 12%.
Por sua vez, as de têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados, como máscaras, cresceram 5%.
“Em termos de destino, destaque para as exportações para França, com um acréscimo de 10 milhões de euros, correspondente a um aumento de 8%”, adiantou.
As exportações para Espanha, por seu turno, retrocederam 23%, ou seja, 58 milhões de euros.
Espanha representa agora 24% das exportações do setor, seguida por França com 16%.
Já as importações do setor, até fevereiro, desceram 30%, com as matérias-primas a contraírem cerca de 18%, o vestuário 45% e os têxteis-lar e outros artigos confecionados a avançarem 26%.
O saldo da balança comercial, entre janeiro e fevereiro, foi de 307 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 159%.
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