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As exportações portuguesas de têxteis e vestuário ascenderam a 553 milhões de euros em julho e somam 3.191 milhões de euros no acumulado desde janeiro, superando os valores pré-pandemia registados em 2019, anunciou a associação setorial.
Tendo por base os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) avança que, em julho, as exportações do setor totalizaram 553 milhões de euros, aumentando cerca de 4% face a julho de 2019.
Já “o valor total acumulado para os primeiros sete meses do ano ascende a 3.191 milhões de euros exportados, registando um pequeno aumento de 0,2% face ao mesmo período em 2019”.
A ATP nota, contudo, que “subsistem enormes diferenças em termos de atividades e produtos”.
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Pela positiva, o destaque vai para os aumentos nas vendas de roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha (+67 milhões de euros; +24%); camisolas, cardigãs, coletes e artigos semelhantes, de malha (+47 milhões de euros; + 19%) e artefactos têxteis confecionados, incluindo os moldes para vestuário, máscaras têxteis e artigos semelhantes (+28 milhões de euros; +162%).
Ainda apontada é a evolução das categorias de fatos, conjuntos, casacos, calças, jardineiras, bermudas e calções, de malha, de uso masculino (+22 milhões de euros; +45%); tecidos de algodão, contendo, em peso, 85% ou mais de algodão (+12 milhões de euros; +32%); camisas de malha, de uso masculino (+12 milhões de euros; +20%) e vestuário de malha, para bebés (+11 milhões de euros; +28%).
Inversamente, os produtos que sofreram maiores quebras neste período foram os fatos, conjuntos, casacos, vestidos, saias, saias-calças, calças, jardineiras, bermudas e calções, em tecido, de uso feminino (-62 milhões de euros; -32%); fatos, conjuntos, casacos, calças, jardineiras, bermudas e calções em tecido (-53 milhões de euros; -32%); e “t-shirts, camisolas interiores e artigos semelhantes, de malha (-27 milhões de euros; -5%).
Em termos de destinos, a ATP salienta as exportações com destino a França e aos EUA, respetivamente com um acréscimo de 57 milhões de euros (+14%) e de 46 milhões de euros (+23%) comparando os períodos de janeiro a julho de 2021 e 2019.
Segundo a associação, os produtos que estiveram “mais dinâmicos” nestes dois mercados foram as roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha e as camisolas, cardigãs, coletes e artigos semelhantes, de malha.
Já Espanha destacou-se nela negativa, tendo registado neste período uma quebra de 172 milhões de euros (-18%).
No que se refere às importações de têxteis e vestuário, ascenderam a 2.219 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano, o que representa uma quebra de 13% face a 2019. Em julho, o setor importou menos 13% face a julho de 2019.
A balança comercial do setor no período em análise registou um saldo positivo de 972 milhões de euros, correspondente a uma taxa de cobertura de 144%.
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