John Liver, partner da consultora EY, afirmou esta sexta-feira que as alterações climáticas, a cibersegurança e privacidade são prioridades para a banca nos próximos anos.
“Não vale a pena (um banco) ser capitalizado se os computadores não funcionam”, disse o especialista numa intervenção na 4ª Money Conference sobre ‘Governance 2020 – Transparência e Boas Práticas’ promovida pelo Dinheiro Vivo, TSF e EY.
“A resiliência operacional significa mais para os reguladores do que a resiliência financeira”, adiantou.
Frisou que, no caso das alterações climáticas “vão ser um ‘game changer’ no setor”. Salientou que os bancos vão ter de passar a incorporar os riscos relacionados com o clima e o ambiente no seu modelo de negócio, nomeadamente na exposição a negócios e setores afetados por alterações climáticas ou proteção do ambiente.
Por exemplo, questionou que tipo de risco um banco vai atribuir a um cliente devedor cujo negócio esteja ligado a viaturas a gasóleo. “Os bancos vão ter de fazer mudanças na análise de crédito”, afirmou.
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