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Depois da turbulência bancária provocada pelo colapso do banco californiano Silicon Valley Bank (SVB) e o encerramento, por arrasto, do nova-iorquino Signature Bank, os clientes destes bancos e de outras pequenas instituições têm inundado os gigantes da banca norte-americana com pedidos de transferência de depósitos, noticiam esta terça-feira o Financial Times e o The Guardian.
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JPMorgan Chase, Citigroup e Bank of America estão entre as grandes instituições financeiras que estão a tentar acomodar os clientes que desejam movimentar os seus depósitos rapidamente do Silicon Valley Bank e de outros credores regionais.
Os gigantes da banca norte-americana estão a tomar medidas extraordinárias para acelerar o processo normal de inscrição ou integração, revelaram várias fontes conhecedoras do processo ao The Guardian.
A falência do SVB provocou a maior movimentação de depósitos da última década, de acordo com o mesmo jornal britânico.
Os clientes mais ricos, com mais do que 250 mil dólares ou 233 095,23 euros depositados, o limite máximo coberto pelo seguro federal norte-americano, são os que mais procuram transferir os saldos para bancos maiores, ainda que todos os fundos no SVB e no Signature Bank estejam garantidos pelo pacote anunciado na noite de domingo pelo governo dos EUA.
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O Silicon Valley Bank, o 16.º maior banco dos Estados Unidos e principal credor de startups tecnológicas, colapsou na passada sexta-feira, 10 de março, e, consigo, levou atrás o nova-iorquino Signature Bank, que fechou portas no domingo à noite, dia 12, – ainda que temporariamente -, depois de os reguladores alertarem que a estabilidade do sistema financeiro poderia estar em causa se a instituição permanecesse aberta.
O Silicon Valley Bank detinha cerca de 209 mil milhões de dólares ou cerca de 194 mil milhões de euros em ativos e 175,4 mil milhões de dólares ou cerca de 163 mil milhões de euros em depósitos antes da falência, que foi considerada a maior de um banco a retalho nos EUA, desde a crise financeira de 2008.
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