“Na semana passada tive uma experiência dessas, uma viatura do ano passado, que está anunciada a mais três mil euros do que ela custa nova. Era um Peugeot 107”, avança.
O mesmo vendedor acrescenta ainda que o mesmo carro usado vale hoje “mais dois mil euros do que em janeiro”.
Brasil igual
Portugal não é caso único. No Brasil, por exemplo, a Exame escreve que passou a ser comum “um carro usado custar mais do que um zero quilómetros”.
A revista sublinha ainda que vender um carro usado com um ano por um preço melhor do que aquele pago na compra “é algo inédito num momento de estabilidade económica”.
“Só vi isso na época da hiperinflação”, afirma Eduardo Jurcevic, presidente da Webmotors, maior plataforma de compra e venda de carros do País.
Os modelos de grande procura naquele país, como Volkswagen T-Cross e Gol, num ano valorizaram 27% e 24%, respetivamente, conforme dados da KBB Brasil, empresa especializada em pesquisa de preços de veículos.
Num outro stand de venda de carros usados da Grande Lisboa, o diretor-financeiro daquela unidade − que pediu para não ser identificado − diz que os usados estão a ter uma valorização entre os “5% e os 10%” em relação ao mesmo período do ano passado.
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