//Famílias com tarifa social de eletricidade vão ter apoio de 10 euros na compra de botija de gás

Famílias com tarifa social de eletricidade vão ter apoio de 10 euros na compra de botija de gás

Os beneficiários da tarifa social de eletricidade vão ter um apoio de 10 euros na aquisição de botijas de gás, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, no final de uma reunião extraordinária da Concertação Social.

“No gás de botija vamos estender a todos os beneficiários da tarifa social de eletricidade um subsídio de 10 euros por garrafa”, referiu o primeiro-ministro.

Esta medida enquadra-se num conjunto de medidas que vão ser adotadas para mitigar o impacto dos aumentos dos custos com a energia e os combustíveis e que o primeiro-ministro anunciou hoje aos parceiros sociais.

Prevista está ainda a criação de novas linhas de crédito, tendo o primeiro-ministro remetido os detalhes (sobre valores e setores) para o ministro da Economia.

No final a reunião, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Vieira Lopes, defendeu que ao contrário do que sucedeu durante a pandemia, em que as linhas de crédito criadas foram muito foiçadas em determinados setores, desta vez haja uma maior abrangência.

“Na pandemia as linhas de crédito de financiamento foram demasiadamente restringidas a alguns setores e sugerimos que houvesse uma visão mais alargada”, referiu.

Nesta reunião da Concertação Social ficou definida a criação de acompanhamento para avaliar, semanalmente, a evolução da situação de crise que resulta do conflito na Ucrânia que deverá reunir semanalmente.

Numa reunião da Concertação Social marcada pelo impacto que o conflito na Ucrânia está a ter na fatura energética, o presidente da Confederação os Agricultores de Portugal (CAP), salientou o facto de esta crise se juntar à situação de seca e alertou para o facto de alguns agricultores poderem ter de parar a produção por não terem capacidade para suportar os custos.

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) destacou, por seu lado, que o setor vive a “tempestade perfeita” — uma guerra depois de dois anos de pandemia — enquanto o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, considerou que saiu desta reunião com “maiores expectativas” do que tinha entrado.

Da parte das centrais sindicais, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, salientou a necessidade de os apoios para mitigar os efeitos desta crise não se centrarem apenas nas empresas, defendendo medidas dirigidas aos consumidores e trabalhadores.

Lucinda Dâmaso, da UGT, sinalizou a disponibilidade da central sindical para trabalhar e discutir tos as medias de apoio que se revelarem necessárias para mitigar o impacto desta crise.

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