Partilhareste artigo
As famílias vão descontar a mais por mês até 3,5% no IRS em 2022 se não houver alteração nas tabelas de retenção da fonte. Em 2023, contudo, o Estado terá de dar um reembolso maior caso não apresente qualquer alteração durante este ano.
A informação é adiantada pela edição desta segunda-feira do Jornal de Negócios, a partir de simulações realizadas pela consultora PwC. As famílias com dois filhos que recebem salários brutos mensais entre 800 e 2500 euros (sem deduções além das gerais familiares) descontam 3,5% a mais do que era previsto.
Para o mesmo patamar de rendimentos, os contribuintes descontam a mais, em média, 2,6% e 0,4%, caso sejam solteiros ou casados sem filhos, respetivamente.
A não existirem alterações, o adiantamento de mais IRS do que o devido terá efeitos reversos em 2023. Depois da entrega da declaração de rendimentos, vão ter um aumento dos reembolsos (que também dependem das deduções de cada família.
Subscrever newsletter
A primeira proposta de Orçamento do Estado para 2022 do Governo de António Costa previa o divisão, em dois, do terceiro e do sexto escalões de IRS. Como o socialista anunciou que iria apresentar a mesma proposta caso vencesse as eleições legislativas (e conseguiu, com maioria absoluta), é expectável que a medida avance nos próximos meses.
Deixe um comentário