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Empresários de Fátima pedem um alívio fiscal para o setor do turismo religioso.
A menos de uma semana das celebrações de 12 e 13 de maio, os hotéis e o comércio estão totalmente encerrados por força da pandemia.
Mais de 70% dos turistas da região têm origem em mercados internacionais cujas viagens estão, nesta altura, suspensas.
Em declarações à Renascença, a presidente da Associação Empresarial de Fátima – Purificação Reis – apela, por isso, a um alívio fiscal para as empresas da região.
“Pagamentos especiais por conta, que não fazem qualquer sentido as empresas estarem a suportar porque estão encerradas; o IMI, que aqui em Fátima é especialmente oneroso tendo em conta o tipo de sazonalidade que é característico desta zona; há a necessidade de ausentar os encargos para a Segurança Social por conta das entidades empregadoras de forma a que elas possam manter os trabalhadores ao seu serviço e de forma a evitar que a situação de desemprego assuma valores e efeitos sociais complexos”, disse.
A presidente da Associação Empresarial de Fátima pede maior flexibilidade no regime de “lay-off”.
“Há encargos fixos que as empresas têm. Não é possível as empresas sobreviverem sem apoios adicionais. Há a situação do ‘lay-off’, que durante este tempo está a ser utilizado pela maioria das empresas, mas consideramos que Fátima necessita de um ‘lay-off’ mais flexibilizado”, acrescentou.
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