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“Os resultados do semestre dão continuidade à curva de recuperação ascendente iniciada no último trimestre de 2020. No que se refere à atividade comercial, aumentámos as encomendas em 20% para um valor de 147 milhões de euros, mais 24,3 milhões de euros, impulsionando o crescimento da faturação em 30% para um valor de 137 milhões de euros, com aumento de 32 milhões de euros”, anunciou, em comunicado, a Efacec.
Por sua vez, os custos fixos (sem as medidas covid) cederam, neste período, 7% para 52 milhões de euros.
Entre janeiro e junho, o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) de gestão cresceu 10% para 1,8 milhões de euros, ou seja, mais 27,6 milhões de euros do que no mesmo semestre de 2020.
A dívida líquida da Efacec situou-se em 162,8 milhões de euros, “praticamente constante desde o momento do financiamento com garantia de Estado em agosto de 2020”.
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Neste período, a atividade gerou 1,3 milhões de euros de ‘cash flow’ operacional, o que compara com 22,8 milhões de euros negativos apurados no primeiro semestre do ano anterior.
“Os números que apresentamos demonstram que a empresa tem um relevante valor económico, seguindo a sua estratégia num quadro extremamente limitado de acesso a instrumentos financeiros. Estamos cientes de que enfrentamos tempos exigentes que nos continuam a colocar à prova, e que a limitação ao acesso a instrumentos financeiros, poderá condicionar os resultados dos próximos meses”, apontou.
No entanto, a Efacec mostrou-se confiante que, após a conclusão do processo de reprivatização em curso, conseguirá “atingir rapidamente” indicadores ajustados aos “melhores referenciais de mercado”.
Em 02 de setembro, o Governo aprovou a terceira fase do processo de reprivatização da Efacec, tendo selecionado os dois investidores que apresentaram propostas vinculativas, ou seja, os grupos DST SGPS e Sing – Investimentos Globais, segundo um comunicado.
“Foi aprovada a resolução que, sob proposta da Parpública, estabelece a realização de uma terceira fase de negociações do processo de alienação das ações da Efacec Power Solutions, SGPS, S. A. com vista à apresentação de propostas vinculativas melhoradas e finais”, adiantou o Governo, na nota divulgada no final do Conselho de Ministros.
Assim, “foram selecionados a participar nesta terceira fase os dois investidores que apresentaram propostas vinculativas”, sendo que “esta terceira e última fase faz parte de um processo de venda transparente, competitivo e concorrencial, que valoriza a mais-valia industrial, o conhecimento técnico e humano e a excelência da Efacec, bem como a sua contribuição para a economia nacional e, em particular, para o setor exportador português, salvaguardando, desta forma, o interesse público”, garantiu o executivo.
Dias depois, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, disse que espera que o processo de reprivatização da Efacec esteja concluído antes do final do ano.
A Efacec é um fornecedor de soluções e sistemas integrados ‘Engineering Procurement and Construction’ (EPC) e parceiro de serviços ‘Operations & Maintenance’ (O&M), tendo presença na cadeia de valor de energia, mobilidade e ambiente.
Esta empresa está presente em mercados como a Europa, Estados Unidos, América Latina, Ásia, Médio Oriente, Magrebe e África Subsariana.
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