//Fertagus até à Gare do Oriente depende do Estado, diz presidente da empresa

Fertagus até à Gare do Oriente depende do Estado, diz presidente da empresa

Questionada pela Lusa sobre se é um objetivo da Fertagus ir até à Gare do Oriente, Ana Cristina Dourado respondeu afirmativamente, durante o encerramento da Train Summit – Green deal e Descarbonização, numa chegada de comboio à Estação de Campanhã, no Porto.

“Sim, claro, claro. Nós entendemos que a questão da Gare do Oriente complementa hoje muito as viagens dos nossos passageiros. Mas é preciso mais material circulante”, disse Ana Cristina Dourado à Lusa.

A responsável pela empresa que assegura o serviço ferroviário suburbano entre as margens norte e sul do Tejo já tinha afirmado anteriormente que “cabe ao Estado concedente dizer quando é que quer que se vá à Gare do Oriente”, para depois se ver “o que é que é necessário para que tal aconteça”.

Ana Cristina Dourado disse ainda que a ida da Fertagus à Estação do Oriente está também dependente das obras de quadruplicação da linha de Cintura, entre Roma-Areeiro (atual término da Fertagus) e Braço de Prata, previstas no Programa Nacional de Investimentos 2030.

“Se for decidido que vamos à Gare do Oriente, o que está dependente destas obras, sentar-nos-emos com o Estado a discutir como é que podemos lá ir e como é que vamos adquirir mais material circulante”, reforçou.

A gestora recordou que no contrato original de concessão “estava previsto a Fertagus fazer duas extensões”, uma ao Oriente e outra até Setúbal.