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A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) estranha que estejam menos funcionários do Estado em teletrabalho face ao primeiro grande confinamento do ano passado, quando a situação é agora mais grave.
“A Fesap não pode deixar de manifestar surpresa pelo facto de hoje, com uma situação pandémica com uma gravidade incomparável com a verificada em março do ano passado, com trabalhadores e serviços muito mais bem preparados para o recurso ao trabalho não presencial, não se ter conseguido implementar o teletrabalho com maior rapidez e para um maior número de pessoas do que nessa altura”, refere em comunicado emitido esta quinta-feira.
A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, revelou que neste segundo confinamento geral estão 45 mil funcionários em trabalho à distância, abaixo dos cerca de 68 mil que estiveram nesta situação na primavera do ano passado, ou seja, menos 34%.
Para a estrutura sindical, “esta situação torna-se mais incompreensível na medida em que, ao mesmo tempo que é decretada a obrigatoriedade do teletrabalho, sempre que possível, acabamos por verificar que muitos serviços públicos agem arbitrariamente”, refere em comunicado.
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A Fesap refere que não estão a ser feitos todos “os esforços para cumprir a Lei” para proteger os trabalhadores. A federação sindical estende a denúncia a muitas autarquias, “com muito menos trabalhadores a prestarem trabalho em regime não presencial do que em março de 2020”.
A estrutura sindical exige mais fiscalização no cumprimento da obrigatoriedade do teletrabalho na administração pública à semelhança do que se passa nas empresas.
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