Partilhareste artigo
De que forma é que a Católica se adaptou ao contexto de pandemia destes últimos 12 meses?
Foi uma adaptação inesperadamente boa, porque durante muitos anos houve resistência do ensino superior às aulas online e à adoção de tecnologias e quando tentávamos promover aulas online ou blended os professores recusavam. Com a pandemia, em uma semana estávamos todos a fazê-lo, aprendendo da melhor forma possível, e os alunos reagiram bem. Temos alunos de licenciatura e mestrado e as coisas correram bem, sem interrupções letivas e apenas com um par de dias de adaptação, com os alunos em casa. E na parte de formação executiva, que é muito presencial e interativa fizemos uma pausa e retomámos. Mas correu muito bem. A Católica fez um investimento no verão para equipar as salas todas com câmaras e microfones de alta qualidade, foi quase meio milhão de euros na universidade toda para ter aulas híbridas, e para nossa surpresa houve até uma procura muito grande de alunos. Abrimos a 1 de setembro, fomos a primeira universidade a voltar, e com o maior número de alunos estrangeiros de sempre.
As turmas são muito numerosas, como é que se adaptaram?
Um mestrado em gestão tem tipicamente 120 alunos, divididos em turmas de 60. O que fizemos foi dar duas aulas por semana: uma online para todos e a outra presencial, partindo em turmas mais pequenas de 40, e com cada aula adaptada ao contexto. Na online conseguíamos agora trazer convidados internacionais que podiam estar em qualquer parte do mundo e na presencial fazemos algo mais interativo. Assim conseguimos ajustar o estilo dos mecanismos e dar uma boa experiência aos alunos. Claro que a adaptação incremental não é má, mas a verdadeira aula online tem de se transformar totalmente… a pedagogia. Tem de haver uma componente síncrona presencial e uma assíncrona que tem de ser antes, distribuir material… O desafio do verdadeiro ensino online com pedagogia adaptada e interativa ainda o estamos a aprender.
Vídeo: “Pode haver uma mudança positiva no ensino depois da pandemia”
Mais de metade dos alunos de mestrado eram estrangeiros. A pandemia trouxe mais?
Sim, estávamos com receio de a procura de internacionais nos mestrados cair – temos cerca de 400 alunos por ano, dos quais mais de metade estrangeiros, que vêm de Alemanha, Itália, França para Lisboa, para aqui morar 18 meses e fazer o mestrado. Estávamos com medo até pelo pico epidémico no verão, que afetou Lisboa, mas curiosamente os alunos reagiram bem e a procura de alunos estrangeiros quase duplicou. Também porque encontrar emprego em tempo de pandemia era difícil, fazer o gap year e viajar pelo mundo não podiam… estudar era a hipótese. E já agora iam para um sítio simpático, com boas escolas. Houve um inesperado aumento de procura que se mantém neste ano.
Subscrever newsletter
Acha que haverá consequências no ensino que vão ficar?
Penso que sim. Na licenciatura, há uma parte experiencial e de rede que é muito importante, é quase a formação do jovem que aqui conhece os colegas, encontra namoradas com quem se calhar fica a vida toda… todos temos essas historias e esse aspeto é fundamental. Portanto o regresso do presencial na licenciatura é muito importante. Nos mestrados, somos mais maduros, já mais adaptados a diferentes formas de ensino. E todos sabemos agora lidar com plataformas, conteúdos online e remoto e o ensino pode sair reforçado com essa combinação entre presencial e experiencial interativo remoto. Pode haver uma mudança positiva, passando a pandemia, na forma de ensinar porque em seis meses acelerámos uns três anos em update e pedagogia digital.
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) aposta na formação profissional e na digitalização. Mas olha com atenção suficiente para o ensino?
A aposta do PRR na parte da capacitação da população, educação e formação profissional não é tão grande quanto se esperaria. Um PRR focado da transição digital devia ter grande componente do investimento alocada a educação e formação. E essa componente até é relativamente pequena face a outras componentes, é menos de 10%, não sei se chega a 1 bilião de euros. Não me parece suficiente porque o desafio do país é o da educação, da qualificação da força de trabalho, que ainda está muito abaixo da média europeia sobretudo nos adultos – nos jovens temos já uma nova geração mais bem qualificada, perto do nível europeu. Na meia-idade, que é a que mais sofre com a transformação digital e com perda de emprego nas empresas tradicionais, era preciso um grande esforço de adaptação e acho que a aposta pode não ser suficiente, esperaria mais. É esta a base para atrair por exemplo empresas estrangeiras para se sediarem em Portugal: elas quererão mão-de-obra qualificada…
E isso podia ser potenciado pelas universidades ou passa por programas liderados pelo governo?
O ideal é quando o governo consegue parceiros que implementem e desenvolvam essas formações. Existe o IEFP, com uma boa rede de formações mais técnicas, mas por exemplo a inovação social, uma das áreas em que trabalho, tem projetos interessantíssimos de reconversão digital, como a Academia de Código, que em 12 semanas transforma uma pessoa com uma formação base qualquer ou até sem um curso superior em programador júnior, porque dá um full time intensivo de três meses de formação em programação, que permite reconverter por exemplo alguém que trabalhou na banca e perdeu o emprego, para que possa encontrar trabalho numa empresa de tecnologia, a área que mais cresce. Portanto as parcerias entre governo e diferentes parceiros são fundamentais. E nas universidades há muita competência pedagógica e muita capacidade de formação e também inovadores sociais que desenvolvem novos modelos de inovação. A aprendizagem ao longo da vida é fundamental. Nesta semana lançámos as online academies, que permitem precisamente que alguém, de entre uma panóplia de workshops e cursos, escolha os que mais se adaptam às suas necessidades e de forma flexível, em vez de com um programa geral e de formato rígido. São formações curtas, incisivas, aplicadas e que permitem que a pessoa ajuste a sua qualificação às necessidades que sente no mercado de trabalho – áreas como marketing digital ou gestão de carreiras ou de pessoas, que é o grande desafio que se apresenta às organizações: gerir pessoas, relações, emoções. A formação ao longo da vida para adultos é essencial para os desafios que Portugal enfrenta.
O governo diz que a recuperação económica poderá ser mais rápida do que o previsto. Partilha desse otimismo?
Sim e não. Penso que a partir de julho, com o aumento da vacinação e até os fundos europeus, haverá aqui uma convergência positiva que vai animar a economia e permitir recuperar parte do atraso. No ano passado, a economia caiu 8% – foram 10% desde março, quando começou a pandemia, e talvez se recupere 3% a 4% do PIB, dependendo de quem faz as estimativas. Claramente vai haver um boost económico no segundo semestre, pelo dinheiro que se está a investir e a gastar, simultâneo ao momento de consumo de quem não pôde consumir durante muitos meses e tem dinheiro acumulado, bem como pelo aumento do investimento à conta dos investimentos europeus. A minha dúvida é se esse aumento do PIB é sustentável e gerará competitividade. Porque quando há muito dinheiro para alocar muito depressa, às vezes há distorções na economia e má alocação de fundos – faz-se investimentos à pressa, que não deviam ser feitos… e o rescaldo de quando acaba o dinheiro é gerir elefantes brancos ou aumento da despesa regular do Estado, porque se criou capacidade a mais. Há que ver se o investimento agora feito é mais produtivo, que aumente a competitividade das empresas, gere riqueza para alimentar gastos extra que surgirão. Caso contrário, pode ser um boost no PIB neste ano mas que não leva à competitividade da economia e sim a maiores gastos públicos – o que pode ser um problema a prazo. O boost económico de curto prazo pode não ser sustentável no médio e longo.
Vídeo: IVAucher vai beneficiar quem ficou com mais dinheiro na pandemia
O IVAucher pode potenciar isso?
Há quem diga que corremos um risco de euforia pós-pandémica de consumo, depois de um ano fechados em casa, isolados. Mas a pandemia teve impactos muito desiguais nas pessoas: uma maioria manteve rendimento e emprego, também à conta das ajudas do Estado e europeias, e como não pôde consumir poupou muito e está desejosa de sair e consumir. Mas uma fatia de 15% a 20% sofreu muito, porque tinha o seu pequeno negócio – a pequena frota de táxi para turismo, ou serviços de festas, ou trabalhava em espetáculos, ou restauração ou hotelaria e sofreu muito com a crise. Mas como eram pessoas que tinham pequenos negócios em nome individual por exemplo, não aparecem nas estatísticas. E vai haver um grande aumento da pobreza e da desigualdade como impacto da pandemia. A Católica vai lançar para a semana um estudo que dá esses dados – ainda não está pronto, mas mostra isso. O consumo será só de uma parte da população e se for muito desenfreado e criar um pico, vai criar inflação em certos ativos. O que não é bom, porque há expectativa de baixa inflação e se isso se altera o valor das obrigações vai cair muito de repente e gerar uma míni crise financeira. Um aumento exagerado do consumo que não seja sustentado não é bom para a economia porque distorce, cria pressão inflacionista e beneficia quem conseguiu poupar na pandemia mas não quem teve o azar de sofrer diretamente o seu efeito. Nesse contexto, não me parece um programa muito bom, porque vai dar desconto no IVA a quem foi poupado na pandemia e que quer consumir mas já iria consumir de qualquer forma. Vai dar desconto a quem ficou com mais dinheiro. Havia melhores formas de gastar esses 200 milhões do que em desconto de IVA para incentivar o consumo.
Houve muitas desistências por dificuldade de pagamento na Católica?
Não tanto quanto esperávamos. Pode haver efeitos mais a prazo. A reitoria da Católica criou, a nível nacional, um fundo de apoio social para responder a pedidos de alunos em dificuldades inesperadas, para os apoiar nas propinas e poderem continuar a estudar. Foi um financiamento significativo e os pedidos foram talvez menos do que se receava. Não se sentiu muito ainda o impacto da pandemia e as situações existentes foram salvaguardadas. Mas o impacto imediato foi atenuado pelos apoios fortes que os Estados deram à economia; deixaram-na em suspensão e agora, quando vamos retomar, parte vai sofrer mais os efeitos da crise. Há ainda as moratórias, que trouxeram, e bem, muito adiamento de despesa e compromissos, mas esses compromissos terão de ser geridos a certa altura. E pode haver um aumento de pobreza e desigualdade neste e no próximo ano, que tem de se salvaguardar. Há iniciativas da sociedade civil de combate à pobreza e reforço de bancos alimentares que são muito importantes.
Mas houve muito recurso ao fundo?
Não tenho dados porque é programa ao nível da reitoria, mas sei que o financiamento alocado pela universidade para esse fundo foi mais que suficiente para as solicitações.
As formas de financiamento da economia depois desta crise deviam ser repensadas? Nomeadamente ao nível fiscal?
Tem-me preocupado muito esse tema, porque sinto que a fiscalidade está a distorcer a economia e de forma injusta. Há um peso muito elevado da fiscalidade no rendimento do trabalho. Alguém que ganhe mais de mil euros por mês já tem uma taxa de imposto marginal de cerca de 40% (IRS e Segurança Social), e se ganhar 2 mil passa aos 50%. A fiscalidade onera tanto o trabalho que desincentiva salários mais altos. A empresa pensa: porque é que vou pagar mais ao empregado se vai para impostos… não justifica. Onera-se demasiado o trabalho e em contrapartida há empresas que conseguem, com mecanismos legais ou semilegais, escapar aos impostos e pagar uma taxa efetiva baixíssima – e têm-no feito… em particular as tecnológicas ou de ativos intangíveis, multinacionais que conseguem transferir custos e receitas entre diferentes geografias e pôr lucros em locais com taxas mais baixas ou até offshores e pagar uma taxa baixíssima. E não é justo nem reflete a economia real. Felizmente isso foi identificado e há agora um esforço da OCDE e do G20 para, juntando as grandes economias, encontrar a vontade política de atacar o problema. Há formas de contabilizar e cobrar esses impostos e isso ajuda – um estudo recente dizia que 10% do IRC que podia ser cobrado em Portugal não o é porque as empresas usam estes esquemas. Há que encontrar formas mais eficazes de taxar quem tem rendimentos muitíssimo elevados e consegue escapar e aliviar rendimento do trabalho, que é produtivo. Prefiro que se aumente um bocadinho o IVA e não se taxe tanto o IRS, que dificulta a vida aos empregados e às empresas.
Vídeo: “A fiscalidade está a distorcer a Economia”
Há risco de pessoas e empresas ficarem subsidiodependentes?
Existe, sim. Houve dois modelos seguidos na crise: nos EUA não se apoiou empresas, as pessoas foram apoiadas diretamente com cheques e fortes subsídios de desemprego – é o modelo americano, que emprega/desemprega muito rapidamente. E que está a ter problemas porque as pessoas ficaram em casa com bom subsídio, não podiam consumir nem pôr no banco que dava zero e começaram a especular. Há especulação no mercado acionista e dos ativos digitais muito à conta do tempo que tinham e do dinheiro para investir.
E está a mantê-los afastados do mercado de trabalho.
Sim, pode ter esse efeito pernicioso. Na Europa a opção foi diferente e diria mais ajustada: apoiar as empresas para manterem o emprego e não se destruir a capacidade produtiva, para conseguir uma recuperação mais rápida. Pôr o custo de ajustamento em quem perdeu o emprego é sempre uma incerteza, uma insegurança, um choque. Portanto, foi uma boa medida e no tempo certo. A grande dificuldade é entender que empresas retomam rápido o nível inicial e não precisam de mais apoios e as que já não conseguem a receita que tinham porque o contexto mudou e só sobrevivem à conta de subsídios. Nessas, se mantivermos a situação, estamos a reduzir a flexibilidade da economia e o potencial de crescimento, ao alocar recursos a empresas que não têm produtividade, que são quase mortos-vivos. Esse equilíbrio é muito sensível: não matar empresas sem dar uma oportunidade nem deixar que vivam anos com subsídios. Hoje, na política, há muito ideologia e pouca evidência, temos de olhar mais para estudos e dados e ouvir os técnicos e não ligar tanto à ideologia, à esquerda e direita, ajustar políticas aos objetivos que ajudem no curto prazo mas não comprometam o longo prazo.
A ligação entre empresas e academia devia ser mais forte? Isso ajudaria a promover a inovação?
Não tenho dúvida nenhuma. Há muita competência científica e tecnológica na academia e quando ela é colocada ao serviço e aprende com as necessidades das empresas a magia acontece. Isso hoje começa a ver-se mais, por exemplo, em torno de escolas de engenharia nascem hubs de empreendedorismo tecnológico com startups muito interessantes – em Lisboa, Coimbra, Braga, Porto. Isso é muito bom para a economia e Portugal é um país com uma taxa de unicórnios muito acima da sua dimensão no contexto europeu. Essa ligação é importante. E o PRR pode trazer isso: há uma componente de projetos mobilizadores e se conseguirmos que, no âmbito dessas propostas, se façam verdadeiras parcerias estratégicas entre empresas e academia em áreas chave de desenvolvimento, isso pode ter um efeito muito benéfico de incentivar e promover essa ligação. Que perdurará para além dos apoios.
Um artigo científico que assinou no ano passado, sobre a resposta das organizações às pressões simultâneas de maximizar lucros, adaptar-se a desafios ambientais e societais, respeitar normas profissionais, proteger dados e promover a inovação foi um dos mais citados do mundo e até premiado. Os nossos gestores estão preparados para esta transformação?
Ainda não, mas estão com vontade e atentos ao desafio. Lançámos há um ano um centre for responsible business and leadership para estudar e acompanhar junto das empresas esta transformação e perceber como as empresas se focam num propósito mais alto do que o lucro. O lucro é importante para a sobrevivência e o crescimento das empresas – e não é mau, o lucro é bom, é sinónimo de que está a criar-se valor. Mas tem de haver também um propósito que motive as pessoas, toda a comunidade envolvente da empresa além dos acionistas. Essa gestão para os stakeholders é um desafio que as empresas e os líderes começam a aprender. Fala-se muito de evolução do shareholder para o stakeholder, todas as partes interessadas. Se eu gerir para as partes interessadas é quase uma gestão política: dou mais aos empregados, aos acionistas ou à comunidade? E a questão é como alinhar todos no propósito comum para criar valor na nossa área de atuação, o foco é gerir para o propósito comum e cada organização, incluindo universidades, encontrar esse propósito inspirador e motivador. É o desafio de futuro da gestão.
Devíamos encontrar novos modelos de financiamento dos negócios?
Durante muito tempo o recurso escasso era o dinheiro – o capitalismo financeiro partia da ideia de que havia pouco capital e tinha de ser bem alocado à economia, por isso era preciso alocá-lo às empresas mais produtivas e o acionista era rei porque detinha o capital. Mas hoje há muito capital no mundo, são 100 triliões de dólares de ativos financeiros. Há tanto dinheiro poupado, acumulado no mundo, que qualquer investimento interessante recebe imenso financiamento. Hoje a escassez é de talento, de visão. Não é por acaso que as pessoas mais ricas são os empreendedores que criaram empresas há dez anos – o dinheiro veio atrás desse talento e essas pessoas conseguiram apropriar-se de muito do lucro da sua atividade porque o talento era o recurso escasso. Hoje há muito capital disponível para investimentos sustentáveis e atrativos.
O empreendedorismo é cada vez mais mediático e visível. Qual é a evolução da atitude dos estudantes sobre a hipótese de lançarem os próprios negócios? É algo que atrai os jovens?
Sim, há muita apetência e interesse por empreendedorismo. E em diferentes vertentes: social (criar projetos com impacto direto na comunidade), tecnológico (que nasce nas escolas de engenharia), de serviços e produtos (criado nas de gestão), o verde – houve o projeto muito interessante dos cogumelos alimentados com borras de café, da Católica, nascido, lá está, de uma parceira com a Delta (academia/empresas em torno de alunos inovadores). Mas o empreendedorismo não é fácil e quando começam a tentar desenvolver negócios muitos desistem. Há muito interesse e muita vontade, mas o número de pessoas que cria as suas startups é menor do que se esperaria. Ainda assim, aprender o empreendedorismo, o processo e a forma de inovar, é fundamental no trabalho nas empresas. Quando estas pessoas formadas em empreendedorismo vão para as empresas trazem este olhar diferente, o saber criar um produto novo, entusiasmar um cliente. E isso é valorizado pelas empresas, elas procuram colaboradores que sejam inovadores internamente e ajudem a transformar a empresa.
As camadas mais jovens da população têm cada vez mais resistência aos testes covid. Isto também acontece na Católica?
Há umas semanas fizemos cerca de 1500 testes na universidade. Agora veio nova diretiva para nova vaga de testes e estamos a avaliar quantos alunos os farão, mas chega numa altura em que já acabaram as aulas… Os alunos estão em exames ou em casa a estudar. Não vêm de propósito à universidade para fazer um teste. Não é a altura ideal para a testagem em massa do ensino superior. A medida é boa, mas o timing não é o mais apropriado. Mas de facto professores e staff aderiram mais do que os alunos aos testes.
Deixe um comentário