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Foi com satisfação que o Ministério das Finanças, liderado por João Leão, recebeu o resultado da emissão de dívida a 30 anos realizada esta quarta-feira pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).
A procura da emissão de dívida sindicada de Portugal com maturidade em abril de 2052, com uma taxa de juro de 1,02%, atingiu uma procura recorde de 40 mil milhões de euros, um máximo de sempre.
Na terça-feira, o ICGP (que nunca tinha suportado um custo de financiamento tão baixo) confirmou que foi atribuído mandato a um grupo de bancos com vista ao lançamento de uma nova Obrigação do Tesouro a 30 anos e o “sucesso” da iniciativa vai contribuir para alongar a maturidade média da dívida, mas também captar novo tipo de investidores no que as Finanças indicam ser “uma poupança significativa para o país e para os contribuintes”.
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Estas procura pelas Obrigações do Tesouro (OT) “vem comprovar o trabalho e a política económica e financeira que Portugal tem conseguido executar no atual contexto”, indica o ministério de João Leão em comunicado.
É ainda estabelecida uma ponte entre esta procura e os dados divulgados na terça-feira pelo INE sobre o PIB, “que mostraram uma queda da economia menos severa do que a estimada pelo Governo e outras instituições, os quais têm grande impacto na gestão da dívida pública”.
João Leão diz ainda que esta emissão “contribui positivamente para um alongamento da maturidade média e para a diminuição do custo médio da dívida total”.
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