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O financiamento das administrações públicas foi, em março de 2023, negativo em 6,0 mil milhões de euros, depois dos 0,2 mil milhões de euros positivos registados em igual período de 2022.
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Os dados são do Banco de Portugal que dá conta que “um financiamento líquido negativo indica que as aquisições líquidas de ativos financeiros pelas administrações públicas foram superiores às emissões deduzidas de amortizações dos passivos, ou seja, as administrações públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia”.
O financiamento obtido junto de bancos e no exterior foi negativo, em 8,9 mil milhões de euros e em 3,9 mil milhões de euros, respetivamente. Já os restantes setores da economia financiaram as administrações públicas em 6,8 mil milhões de euros, sobretudo graças ao investimento líquido das famílias em certificados de aforro e do Tesouro, num total de 7,2 mil milhões de euros.
Numa análise aos vários instrumentos, indica o Banco de Portugal que o financiamento através de emissões líquidas de títulos e de empréstimos deduzidos de depósitos foi negativo em 3,4 mil milhões de euros e em 2,6 mil milhões de euros, respetivamente.
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