O Banco Finantia, que encerrou 2018 com um resultado líquido consolidado de 38,6 milhões, vai distribuir dividendos de 13 cêntimos por ação. O valor foi aprovado esta sexta-feira pelos acionistas, em assembleia-geral da instituição, que aprovou, ainda, o relatório e contas do exercício de 2018, um novo modelo de governance para o banco, com a substituição do conselho fiscal por uma comissão de auditoria, e os órgãos sociais para o triénio 2019-2021.
António Vila Cova mantém-se como presidente não executivo do Finantia – o ex-gestor da Caixa Geral de Depósitos recebeu já ‘luz verde’ do Banco de Portugal à renovação do seu mandato -, acompanhado de Manuel Faria Blanc, José Archer e Alzira Cabrita, que irão integrar a Comissão de Auditoria. David Guerreiro, Ricardo Caldeira e Telma Oliveira serão os administradores delegados. João Vieira de Almeida e Sofia Barata dos Santos são presidente e secretária, respetivamente, da Mesa da Assembleia Geral.
Quanto ao relatório e contas, o Banco Finantia fechou o ano com um ROE (return on equityI antes de impostos de 10,2% e uma solidez financeira, medida pelo rácio Common Equity Tier 1, de 21%, um dos rácio “mais elevados da banca europeia”, diz fonte próxima da instituição. O lucro líquido consolidado foi de 38,6 milhões, quase quatro milhões menos do que em 2017, ano em que o banco obteve “os melhores resultados da última década”.
A margem financeira atingiu os 60,5 milhões, um valor “ligeiramente acima” do ano anterior, e a rúbrica de imparidades e provisões passou de 8,9 milhões para 4,9 milhões de euros. Num ano em que os depósitos de clientes cresceram 12%, para 901 milhões de euros, o Finatia ficou-se por um produto bancário de 68,2 milhões de euros, contra os 77,6 milhões de 2017. Os custos operacionais cresceram 5% para 24,9 milhões de euros e incluem a abertura do escritório em Miami e os “custos adicionais das novas contratações”.
Mesmo assim, os ativos totais consolidados cresceram 2% para 2,028 mil milhões de euros.
Deixe um comentário