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Até ao meio-dia desta terça-feira, o fisco já processou mais de mil milhões de euros de reembolsos de IRS referentes aos rendimentos do ano passado, indica uma nota do Ministério das Finanças.
Mas nem todos os contribuintes vão ter direito a devolução do imposto. Das declarações entregues, “foram liquidadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) 1 855 691 declarações, das quais 1 084 219 deram lugar a reembolso e 188 230 a notas de cobrança”, refere o comunicado das Finanças. As restantes 583 242 declarações registam um saldo nulo, ou seja, não têm direito a receber nem vão pagar.
Neste quase mês e meio de campanha de IRS de 2020, foram já submetidas mais de 3,6 milhões de declarações, com mais de um terço a serem feitas através da funcionalidade do IRS automático (38%).
“Neste momento, foram já processados mais de mil milhões de euros de reembolsos (1 015 milhões de euros)”, indica a nota do gabinete de João Leão.
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Tal como já foi noticiado pelo Dinheiro Vivo, os contribuintes deverão receber este ano um reembolso mais magro, devido ao ajustamento das tabelas de retenção na fonte iniciado com o aumento dos escalões em 2018, mas também porque houve menos despesas declaradas através do portal e-fatura.
A entrega do IRS começou no dia 1 de abril e prolonga-se até ao dia 30 de junho. A Autoridade Tributária tem até 31 de julho de fazer a liquidação e até ao final de agosto para proceder ao reembolso.
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