
O Governo propôs esta quarta-feira aos sindicatos da função pública aumentos salariais iguais aos que serão aplicados às pensões, que no máximo serão de 0,7% em 2020, disse o dirigente da Fesap, José Abraão.
À saída da uma reunião com os secretários de Estado do Orçamento, João Leão, e da Administração Pública, José Couto, o líder da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, considerou a proposta “uma ofensa”.
Em declarações à Renascença, José Abraão fala numa reunião “incompreensível e estranha”, em que o Governo avançou com uma “proposta de aumentos salariais em linha com aquilo que for a fórmula a adotar para o aumento das pensões”.
“O secretário de Estado do Orçamento disse que ainda não tinha feito esse cálculo. Não sei se vai ser 0,7%, 0,6% ou 0,5%. Será o que for, mas sempre um aumento que não é aumento nenhum. É ridículo”, atira o secretário-geral da Fesap.
Os sindicatos da função pública exigem aumentos salariais de 3,5% para o próximo ano.
Entretanto, o Governo desistiu da ideia de subtrair dias de férias aos trabalhadores com baixa superior a 30 dias, adianta José Abraão.
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