O Governo anunciou esta segunda-feira a transferência, pelo Fundo Ambiental, de 109,7 milhões de euros para o Metro do Porto, Metropolitano de Lisboa e para a CP, com o objetivo de financiar investimentos programados para a expansão e modernização das redes de transportes públicos, assim como para o aumento da frota das empresas.
Num comunicado conjunto, os ministérios do Ambiente e Energia e das Infraestruturas e Habitação explicaram que estes investimentos visam “transformar profundamente a mobilidade urbana e ferroviária, assegurando um transporte público mais moderno, eficiente e acessível para todos”.
Os ministérios que tutelam os transportes públicos referem que este “pacote robusto de cofinanciamentos” está “de acordo com diferentes protocolos que preveem transferências anuais entre 2024 e 2038”.
O Metro do Porto recebeu cerca de 66,6 milhões de euros, como cofinanciamento para a ampliação das linhas, aquisição de novos veículos e estudos de expansão. A empresa está a expandir as linhas Amarela e Rosa (para as quais foram destinados 37,7 milhões nesta transferência), assim como a construir a linha Rubi (que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro) e linhas de Metrobus – onde se inclui a linha na Avenida da Boavista, que está pronta mas sem funcionar.
O Metro de Lisboa recebeu um cofinanciamento de 6,3 milhões de euros, investidos na modernização dos sistemas de sinalização e renovação da frota – uma compra de 24 comboios de três carruagens que mereceu ainda outro cofinanciamento, de 12,7 milhões.
Já a CP recebeu um montante de cerca de 24 milhões de euros, destinados ao cofinanciamento da aquisição de 117 unidades automotoras elétricas e material circulante – cuja compra foi adjudicada no final de 2023, mas está bloqueada em tribunal devido a uma impugnação por concorrentes do consórcio vencedor, a Alstom-DST.
“Além de melhorar a capacidade e a eficiência dos sistemas existentes, este investimento visa a descarbonização das áreas metropolitanas, reduzindo a dependência de veículos particulares e promovendo cidades mais saudáveis”, refere a tutela.
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