O Fundo de Resolução (FdR), que tinha de aprovar a venda da participação do Novo Banco na GNB Vida, diz que “que o processo foi competitivo e tendente a maximizar o valor do ativo, constatando-se que a proposta selecionada tinha sido a mais atrativa e adequada às condições de mercado em que a operação teve lugar”. E sublinha ainda que “é falso que a GNB Vida tenha sido adquirida por “um gestor condenado por corrupção”.
Em comunicado enviado às redações, o Fundo defende que “a concretização da venda da GNB Vida se mostrava, face aos cenários possíveis, como a solução que minimizava as perdas para o mecanismo de capitalização contingente, ao mesmo tempo que permitia dar cumprimento ao compromisso assumido pelo Estado junto da Comissão Europeia”.
A venda da seguradora tinha de ser concluída até 31 de dezembro de 2019 por exigência da Comissão Europeia, sublinha o FdR.
O Fundo, liderado por José Máximo dos Santos, diz que o processo de venda foi “aberto e competitivo e reflete, portanto, o valor de mercado, naquele momento, do ativo em causa”. E explica ainda que a sua análise focou-se nos “aspetos relativos à valorização dos ativos e à promoção das condições que assegurassem a maximização dos seus níveis de recuperação”.
O FdR diz que a avaliação da idoneidade do comprador compete à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, e que “a transação apenas se concretizaria se merecesse também a aprovação da ASF”.
O Fundo sublinha que a compra foi feita pelos fundos Apax Partners, e que “é falso que a GNB Vida tenha sido adquirida por “um gestor condenado por corrupção”.
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