A Goldman Sachs voltou, esta segunda-feira, a emitir uma recomenda para ‘vender’ relativamente às ações da Galp. O preço-alvo mantém-se nos 12 euros por ação, um potencial de valorização de 27,5% face aos 9,41 euros com que a Galp fechou, na sexta-feira.

Na nota de análise hoje divulgada, da responsabilidade da analista Michele Della Vigna, a Goldman Sachs destaca os dados trimestrais divulgados pela companhia esta manhã, que registou uma receita operacional ajustada de 217 milhões de euros e lucros líquidos ajustados de 29 milhões, o que representa uma quebra homóloga de 22% e de 72%, respetivamente.

Uma alteração nos preços do petróleo e do gás natural, com a consequente geração de receitas mais elevadas, ou uma redução mais significativa dos custos ou dos investimentos previstos, designadamente nos grandes projetos como Carcara e Mamba, são dois dos pontos-chaves salientados pela analista como fulcrais para a revisão da recomendação e do preço-alvo dos títulos da Galp.

Um crescimento mais elevado da produção de start-ups e projetos de desenvolvimento atualmente em fase de aceleração, designadamente das plataformas FPSO no Brasil – que atrasaram a entrada em operação -, pode levar à geração de fluxo de caixa acima do esperado, pode ler-se na nota de análise. O quarto e último fator prende-se com as margens de refinação que, se forem “significativamente mais altas” podem “impactar os negócios a jusante da companhia”.

A Galp abriu a sessão desta segunda-feira a cotar nos 9,57 euros, mas tem vindo a cair durante a manhã, com os investidores a reagirem negativamente à divulgação dos resultados trimestrais da companhia.

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