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Durante esta semana (25 a 32 de julho), nos postos de abastecimento de combustível, o preço da gasolina 95 simples será de 2,009 euros por litro, 1% acima do valor de referência, e o gasóleo simples custará 1,982 euros por litro, mais 3,1% do que aquele valor padrão, avança a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Os dados são do Relatório Semanal de Supervisão dos Preços de Venda ao Público de combustíveis, que indica que os valores de referência da ERSE são 1,954 euros por litro para a gasolina, menos 2 cêntimos por litro do que a média praticada no mercado, e 1,919 euros por litro (- 6,1 cêntimos) para o gasóleo simples. O regulador explica ainda que, face à semana passada, o preço eficiente da ERSE registou uma descida de 1,8%, para a gasolina e uma queda de 0,1% para o gasóleo.
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Como refere o regulador, esta atualização teve em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em – 3,2% e a adoção, a partir desta semana, de um novo índice para o gasóleo simples que exclui produtos de origem russa. Segundo este novo índice, a variação semanal das cotações internacionais do gasóleo simples foi de -0,2%.
Quanto aos preços com desconto – e ainda relativamente à semana passada – a gasolina 95 simples foi vendida a – 3,3 cêntimos por litro. Por sua vez, o gasóleo simples em foi vendido a – 1,2 cêntimos por litro abaixo do preço eficiente.
No entanto, a ERSE sublinha que “se tivesse sido considerado, na semana passada, o índice que exclui produtos de origem russa no gasóleo simples, que passa a ser adotado a partir desta semana, ter-se-ia obtido um preço eficiente de 1,985 euros por litro”. Se tivesse sido essa a situação, a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos estariam 0,4 cêntimos por litro (0,2%) abaixo do preço eficiente. Os preços com descontos, por sua vez, teriam registado um desvio de – 7,6 cêntimos por litro (- 4 %) abaixo do preço eficiente.
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De referir que o “preço eficiente” é um valor que resulta da soma “dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos”, explica a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
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