//GNR ajuda Ascendi a cobrar dívidas de portagens

GNR ajuda Ascendi a cobrar dívidas de portagens

A Ascendi diz que tem brigadas de fiscalização, diariamente, em quatro concessões. As imagens captadas esta terça feira, pela Sic Notícias, na área de serviço da A25, mostram “a actuação diária e normal daquela brigada”.

Em resposta à Renascença, a empresa garante que esta operação “é independente de operações esporádicas levadas a cabo pelas autoridades policiais.” Na mesma linha, o Comando Geral da GNR garante também que os militares não estavam coordenados com a Ascendi.

No entanto, os fiscais da empresa cobraram dívidas aos condutores mandados parar pela GNR, não a condutores que pararam para abastecer ou tomar café na área de serviço.

Por outro lado, questionada sobre a legislação que suporta esta intervenção, a Ascendi remete para o artigo 4.º, da Lei 25, que aponta sempre para intervenções em conjunto com forças da autoridade: “Os agentes de fiscalização podem, com a intervenção da autoridade policial, mandar interromper a marcha do veículo em causa, tendo em vista o pagamento imediato do valor da taxa de portagem devida e dos custos administrativos associados.”

Segundo a Ascendi, as brigadas actuam entre as seis da manhã e as dez da noite e preferem as áreas de serviço, que consideram um “local seguro para a abordagem aos automobilistas com registo de infrações”. A empresa não menciona a GNR nem operações Stop, mas defendeu-se com uma lei que justifica a actuação dos fiscais, associados à GNR.

Uma vez que as duas desmentem qualquer associação nesta operação, fica por explicar porque os condutores foram encaminhados pela GNR para a brigada da ascendi, como denuncia um dos automobilistas.

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