O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, pede escusa nas decisões do Banco de Portugal sobre a auditoria à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
As indicações dadas por Carlos Costa constam de um comunicado divulgado no portal do Banco de Portugal, no qual pede para não participar nas decisões da entidade que lidera sobre a auditoria da EY, a 15 anos de gestão da CGD.
O governador lembra que, tendo em conta que o seu mandato na CGD (2004 a 2006) está incluído no período que foi objeto de análise na auditoria (entre 2000 e 2015), comunicou ao Conselho de Administração do Banco de Portugal a sua intenção de não participar nas decisões do supervisor decorrentes das conclusões desta auditoria. A decisão foi aceite pelo Conselho de Administração.
O comunicado esclarece ainda que “durante todo o período em que exerceu funções de administrador na CGD, o Governador não teve responsabilidades nas áreas de crédito, risco, acompanhamento de clientes ou de controlo e auditoria interna”.
Carlos Costa diz ainda que está “totalmente disponível” para prestar “todos os esclarecimentos que a Assembleia da República entender necessários”.
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