//Governo admite injetar dinheiro do Estado se projetos do PRR derraparem

Governo admite injetar dinheiro do Estado se projetos do PRR derraparem

O governo reconhece que poderá ter de recorrer a mais dinheiro da fatia do empréstimo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor global de 2,7 mil milhões de euros, ou mesmo a verbas dos orçamentos do Estado para cobrir o aumento das despesas com determinados projetos inscritos no programa aprovado pela Comissão Europeia, como a construção ou reabilitação de 26 mil casas ou a nova linha do Metro de Lisboa, que vai ligar Loures a Odivelas.

No caso da habitação, o executivo tinha previsto gastar 1,8 mil milhões de euros em subvenções e empréstimos da ‘bazuca’ europeia para construir ou reabilitar 26 mil casas até 2026, data em que termina o PRR. Mas o aumento do preço das matérias-primas e a falta de mão-de-obra fizeram derrapar os planos do executivo, assumiu esta sexta-feira a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, durante uma conferência de imprensa sobre a resposta às conclusões do relatório anual de 2022 da comissão nacional de acompanhamento do PRR, que apontou várias críticas à execução do programa.