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Um dia depois de o governo ter aprovado a criação da comissão técnica independente que vai estudar pelo menos cinco soluções para o novo aeroporto, incluindo Alcochete, Montijo e Santarém, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, admitiu, esta sexta-feira outras que outras localizações podem vir a ser avaliadas. “Nenhuma hipótese está excluída nem Ota nem Alverca”, afirmou o governante.
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Pedro Nuno Santos afirmou revelou ainda que “o governo tem 17 localizações estudadas para o novo aeroporto” e acrescentou: “Se dependesse de nós já tínhamos aeroporto mas infelizmente não depende só de nós”.
Recorde-se que, em 2008, durante o segundo governo socialista de José Sócrates, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que agora vai assumir os encargos da nova comissão técnica independente, emitiu um parecer a favor da localização da nova infraestrutura aeroportuária no Campo de Tiro de Alcochete em detrimento da Ota. O custo andaria à volta dos cinco milhões de euros. Em 2021, o presidente da ANA, José Luís Arnault, apresentou uma fatura mais elevada: 7,6 milhões de euros. A obra nunca chegou a avançar por causa da crise das dívidas soberanas que atingiu Portugal e levou à entrada da troika no país.
A comissão técnica independente encarregue de estudar a melhor localização para o novo aeroporto será liderada por um coordenador-geral nomeado pelo primeiro-ministro sob proposta do presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e do presidente do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. E tem até final de 2023 para apresentar uma avaliação estratégica sobre as cinco ou mais soluções para o futuro aeroporto. Será com base nesse relatório que o governo tomará uma decisão sobre a melhor localização.
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