O Governo anunciou vários pagamentos extraordinários para os portugueses, a serem feitos uma vez em outubro, para fazer face à inflação.

O primeiro apoio a ser revelado pelo primeiro-ministro, em conferência de imprensa, esta segunda-feira, trata-se de um pagamento extraordinário de 125 euros a cada cidadão que não seja pensionista e que ganhe até 2.700 euros mensais brutos. A medida aplica-se a “todos”, “desempregados ou empregados, setor público ou privado”.

Para as famílias, haverá um pagamento extra, de 50 euros por criança ou jovem que sejam dependentes, até aos 24 anos.

António Costa exemplifica que um casal com dois filhos pode receber, em outubro, 350 euros.

Para todos os portugueses que contribuirem para o IRS, António Costa explicou que os apoios vão ser pagos exatamente como no IRS, na conta bancária que indicaram à Administração Tributária.

Para aqueles que são beneficiários da Segurança Social, o valor será transferido para a conta bancária associada à SS.

Há ainda um suplemento extraordinário para os pensionistas que tiveram a sua pensão atualizada, que será equivalente a metade da pensão anual, também a ser entregue em outubro.

Os pensionistas terão ainda um aumento mais concreto, a ser proposto pelo Governo à Assembleia da República: 4,43% para pensões até 886 euros; 4,07% para pensões entre 886 e 2.659 euros e 3,53% para as restantes que estejam sujeitas a atualização.

O plano agora anunciado terá um custo de 2.400 mil milhões de euros aos cofres do Estado.

Ao todo, o plano do Governo já atinge os 4 mil milhões de euros, somando estas novas medidas aos 1682 milhões de euros em apoios mobilizados até setembro, afirmou António Costa.

O Presidente da República já promulgou as medidas excecionais de apoio às famílias para mitigação dos efeitos da inflação, anunciadas por António Costa.

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