O Governo assinou no dia 28 de outubro 14 contratos de exploração mineira. A notícia é avançada pelo jornal Público, que dá conta que no pacote estão incluídos projetos contestados, como por exemplo, a exploração de volfrâmio na Borralha, em Montalegre, e de lítio, na Argemela, Covilhã.
Também já têm os contratos de concessão assinados com a Direção-geral de Energia e Geologia, o projeto para a exploração de cobre, chumbo e zinco, na Lagoa Salgada, em Grândola, e o projeto para a exploração de tungsténio e estanho, em Vila Seca-Santo Adrião, Armamar.
Com a assinatura dos contratos, as empresas podem avançar com os trabalhos finais para a exploração dos minérios, mas, para tal, têm que possuir os respetivos Estudos de Impacte Ambiental concluídos, as necessárias Declarações de Impacte Ambiental favoráveis ou favoráveis condicionadas, e os respetivos planos de lavra aprovados.
Segundo o jornal, nenhuma destas concessões está ainda nessas condições e têm um prazo de dois anos para obter as autorizações.
Dos vários contratos assinados pela equipa da pasta da Energia, fazem parte também projetos de prospeção e pesquisa na área do lítio, como é o caso da concessão “Circo”, para a pesquisa de “ouro, prata, chumbo, zinco cobre, lítio, tungsténio, estanho e outros depósitos minerais ferrosos e minerais metálicos associados” nos municípios de Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vinhais e Valpaços.
A DGEG assinou também contratos que viabilizam a exploração de caulinos na Serra do Branco e em Monte Redondo, em Leiria, em Castelo Ventoso, no concelho de Alcácer do Sal, em Via-Vai, concelho de Rio Maior, e a prospeção e pesquisa em Barrocos no concelho de Cantanhede.
No que toca à área do quartzo e do feldspato, foram assinados contratos para a área da Bajoca, em Vila Nova de Foz Côa, e para a área de Alagoas, em Almeida.
Já para a pesquisa de ouro, prata, chumbo e zinco, entre outros minerais, foram assinados dois contratos de prospeção em áreas dos concelhos de Portalegre e Borba.
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