O Governo destinou cerca de 120 milhões de euros para a formação qualificada de trabalhadores e desempregados, distribuídos em duas medidas, foi hoje anunciado em conferência de imprensa.
Em causa está um apoio para o emprego ativo – formação qualificada de trabalhadores, com uma dotação de 100 milhões de euros.
“O programa de formação qualificada de trabalhadores, com 100 milhões de euros, dirige-se a responder aos desafios específicos das empresas […]. Temos um planeamento de produção muito diferente face ao passado e temos a possibilidade de gerir melhor esses planeamentos de produção para libertar horas que podem ser usadas para a formação de trabalhadores”, precisou o secretário de Estado da Economia, João Neves, que falava em Lisboa.
A esta medida soma-se um apoio de 20 milhões de euros para a formação e requalificação em competências “verdes”, que também abrange os desempregados.
Presente na mesma sessão, o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, considerou que colocar a eficiência energética como uma prioridade “é um desafio maior” e que, através deste programa, podem ser mobilizados para esta meta um conjunto de trabalhadores e desempregados.
Além da formação e requalificação, este programa destina-se à manutenção dos postos de trabalho e à criação de emprego qualificado no âmbito da aceleração da transição energética.
Esta medida deverá ser executada a partir da segunda quinzena de outubro.
O ministro da Economia e do Mar anunciou hoje um pacote de medidas de mais de 1.400 milhões de euros para apoiar as empresas face ao aumento de custos com a energia, que inclui uma linha de crédito de 600 milhões de euros.
Por outro lado, também foram alargados os apoios às indústrias de consumo intensivo de gás, apoios à formação, medidas de aceleração da eficiência energética, fiscais, entre outras.
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